Os dias passam...
Qual é a graça de se apegar a um momento, sendo que daqui há algumas horas ele será só uma lembrança?!
O mais incrível é que eu não gosto tanto do "momento" quanto da lembrança...
Na lembrança eu posso ouvir o que não foi dito, sentir o beijo que não foi dado, tudo que ficou apenas na imaginação...
Pensando bem, isso é um tanto quanto frustrante!
Oscilo entre a sensação de estar indo muito devagar e a de estar indo muito depressa.
O equilíbrio é uma linha tênue entre a atenção e o desprezo. É uma parede azul que separa minha menina da minha mulher...
E onde ele está quando eu mais preciso?
Se eu soubesse não estaria imaginando outra resposta * pra essa pergunta.
Voltando a falar do meu equilíbrio.
Nem sei aonde ele vai, muito menos onde ele mora,
O que eu sei é que ele se esconde, dentro de sí,
Como se assim estivesse protegido de mim.
Se ao menos me desse um sinal, uma pista, só pra saber se está quente ou frio.
Mas não, é frio o que ouço porém quente o que sinto.
Talvez seja isso o que tanto me intimida e ao mesmo tempo me desafia.
É toda essa confusão e certeza que brigam e me fazem sentar na janela, inquieta e muda, feliz e triste, rindo por fora e chorando por dentro.
Mais um dia se foi...
Acho que achei meu equilíbrio, só não sei onde está...
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